Energia limpa nas residências cresce e mostra força da sustentabilidade no Brasil
- financeirobatschau
- 7 de out.
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O Brasil avança em sua trajetória rumo a uma matriz energética mais limpa. Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), o índice de renovabilidade do setor residencial alcançou 71,8% no ano-base de 2024.
Esse dado indica a crescente participação de fontes renováveis — como solar térmica — no consumo energético das residências brasileiras, reforçando o compromisso do país com a transição energética e com a sustentabilidade.
No setor residencial, a energia solar térmica representa quase 80% do consumo proveniente desta fonte — mostrando que os lares são os grandes utilizadores. No setor comercial, essa participação é de 17,4%, posicionando a energia solar térmica como a segunda fonte renovável mais usada. Na indústria, a energia solar térmica também cresce, correspondendo a 3,1% do consumo energético total do setor em 2024.
Esse avanço reforça algumas tendências importantes:
1. Descarbonização da matriz energética — à medida que fontes renováveis crescem, a dependência de combustíveis fósseis diminui, com impactos positivos sobre emissões de gases de efeito estufa.
2. Potencial ainda pouco explorado — embora o percentual seja expressivo no residencial e em fontes térmicas, há espaço para aumentar o uso de energia solar e outras renováveis nos setores comercial e industrial.
3. Importância de políticas públicas e incentivos — para manter o ritmo de crescimento, será essencial continuar com incentivos, suporte regulatório e investimento em tecnologias de geração e eficiência energética.
Apesar do crescimento, alguns pontos demandam atenção:
Modernização das estruturas elétricas para garantir captação, integração e distribuição eficientes dessas fontes.
Expansão de programas públicos de fomento — para que mais residências, empresas e indústrias adotem sistemas solares ou outras fontes renováveis.
Formação técnica e manutenção adequada para garantir que os sistemas operem com eficiência e segurança.
Incentivos financeiros ou fiscais que tornem o retorno do investimento mais atraente, especialmente em regiões com menor insolação ou infraestrutura energética menos robusta.
O Brasil finalmente mostra resultados concretos na adoção de energia limpa no ambiente doméstico, com 71,8% de renovabilidade no setor residencial em 2024. Esse dado é uma marca importante no combate às mudanças climáticas e na busca por segurança energética. Para acelerar ainda mais esse processo, será necessário consolidar políticas públicas, investir em tecnologia, e promover a conscientização — para que mais setores acompanhem esse movimento.
> Fonte: Agência Gov / Ministério de Minas e Energia / EPE — Uso de energia limpa cresce nas residências do Brasil. Relatório do Balanço Energético Nacional 2025 (ano-base 2024). ([Agência Gov] - https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202508/uso-de-energia-limpa-cresce-nas-residencias-do-brasil