O Operador Nacional do Sistema, responsável atual pelo monitoramento e operação da rede elétrica do Brasil, reduziu neste mês de agosto a chamada exportação de energia do Nordeste para as outras regiões do país com um corte no limite de repasse da energia produzida localmente. Hoje, mais de 70% da geração no Nordeste é feita por usinas eólicas e solares. Essas fontes também tiveram a produção limitada. A mudança se dá um dia após o apagão nacional que deixou 25 Estados e o Distrito Federal sem energia na 3ª feira. Nas regiões Norte e Nordeste, moradores ficaram até 6 horas sem luz. Um dos possíveis motivos apontados por especialistas é que houve um pico de geração eólica e solar que injetou nas linhas de transmissão mais energia do que a capacidade da rede, trazendo uma sobrecarga para o sistema. Com o corte nesse repasse, o ONS ampliou a geração no subsistema Centro-Oeste/Sudeste, o maior do país. A geração de eólicas no subsistema Nordeste, que girava normalmente em torno de 16.000 MW, caiu nesta 4ª para aproximadamente 12.000 MW.
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